7 coisas que as pessoas costumam sentir antes de morrerem: o que a ciência e os relatos revelam

A morte é um dos grandes mistérios da existência humana, repleta de incertezas e curiosidades. Diversos estudos científicos e relatos pessoais tentam lançar luz sobre as experiências e sensações que muitas pessoas descrevem nos seus momentos finais. Neste artigo, vamos explorar 7 coisas que as pessoas costumam sentir antes de morrerem, uma reflexão que mistura ciência, espiritualidade e o impacto emocional dessa experiência única.

   

1. Sensação de paz inexplicável

Um dos sentimentos mais comuns relatados por pessoas em situações de quase-morte é uma profunda calma. Apesar das circunstâncias que podem parecer angustiantes, muitos afirmam que uma tranquilidade os envolve, como se fossem abraçados por uma energia serena. Especialistas sugerem que este estado pode estar relacionado a uma redução da atividade cerebral, uma resposta natural ao processo do corpo desligar-se.

   

2. Revisão da vida em segundos

Quantas vezes já ouvimos falar da famosa “revisão da vida”? Segundo relatos, é como se todos os momentos mais marcantes passassem diante dos olhos numa fração de segundos. Este fenómeno, muitas vezes descrito por sobreviventes de paragens cardíacas, é apontado por neurocientistas como uma ativação intensa de memórias no córtex cerebral durante uma crise.


3. Desprendimento do corpo

Outra experiência frequentemente narrada é a sensação de “flutuar” fora do corpo. Este fenómeno, conhecido como experiência extracorporal, leva muitos a acreditar que a consciência transcende o físico. No entanto, para a ciência, este efeito pode ser explicado por alterações na perceção sensorial, particularmente no córtex parietal do cérebro.


4. Visão de luzes brilhantes ou túneis

A ideia de caminhar em direção a uma luz no fim de um túnel tornou-se um cliché associado à morte. Curiosamente, muitas pessoas relatam algo semelhante. Investigadores acreditam que esta perceção pode ser causada por alterações na circulação sanguínea nos olhos e no cérebro, criando uma visão de claridade intensa.


5. Presença de entes queridos falecidos

Numerosas pessoas relatam sentir ou “ver” entes queridos que já faleceram, como se viessem para acompanhá-las nos momentos finais. Enquanto para algumas culturas isso tem uma explicação espiritual, os cientistas atribuem essas visões a processos do subconsciente associados a memórias e emoções.


6. Sensação de tempo dilatado

Outro aspeto fascinante é a distorção do tempo. Alguns descrevem que os últimos momentos parecem durar uma eternidade. Este fenómeno é frequentemente associado a mudanças na perceção cerebral, onde o tempo deixa de ser percebido como normalmente o conhecemos.


7. Alívio da dor física

Por mais surpreendente que pareça, muitas pessoas relatam que a dor física desaparece nos instantes finais. Este alívio pode estar relacionado à libertação de endorfinas pelo cérebro, proporcionando uma espécie de analgesia natural como mecanismo de defesa.


Reflexão final: o que podemos aprender com estas experiências?

Embora muitos destes fenómenos possam ser explicados por processos fisiológicos, há um aspeto emocional e espiritual que não pode ser ignorado. Estas sensações parecem oferecer um vislumbre de algo maior, seja através da ciência ou da espiritualidade. A morte, afinal, pode ser mais do que um fim – uma transição repleta de experiências únicas.